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Novembro é o mês que comemoramos a festa de nossa Republica. A nossa coluna, neste mês, quer trazer algumas receitas feita com um produto de significado importante a nosso país: o café. O café fez parte de muitos avanços e retrocessos em nossa história. E hoje continua fazendo parte de nossa vida.

 

Saibamos um pouco mais da história do café


A planta de café é originária da Etiópia, centro da África, onde ainda hoje faz parte da vegetação natural. Foi à Arábia a responsável pela propagação da cultura do café. O nome café não é originário da Kaffa, local de origem da planta, e sim da palavra árabe qahwa, que significa vinho. Por esse motivo, o café era conhecido como "vinho da Arábia" quando chegou à Europa no século XIV. Os manuscritos mais antigos mencionando a cultura do café datam de 575 no Yêmen, onde, consumido como fruto in natura, passa a ser cultivado. Somente no século XVI, na Pérsia, os primeiros grãos de café foram torrados para se transformar na bebida que hoje conhecemos. O café tornou-se de grande importância para os Árabes, que tinham completo controle sobre o cultivo e preparação da bebida. Na época, o café era um produto guardado a sete chaves pelos árabes. Era proibido que estrangeiros se aproximassem das plantações, e os árabes protegiam as mudas com a própria vida. A semente de café fora do pergaminho não brota, portanto, somente nessas condições as sementes podiam deixar o país.

A CULTURA DA BEBIDA CAFÉ

O hábito de tomar café foi desenvolvido na cultura árabe. No início, o café era conhecido apenas por suas propriedades estimulantes e a fruta era consumida fresca, sendo utilizada para alimentar e estimular os rebanhos durante viagens. Com o tempo, o café começou a ser macerado e misturado com gordura animal para facilitar seu consumo durante as viagens. Em 1000 d.C., os árabes começaram a preparar uma infusão com as cerejas, fervendo-as em água. Somente no século XIV, o processo de torrefação foi desenvolvido, e finalmente a bebida adquiriu um aspecto mais parecido com o dos dias de hoje. A difusão da bebida no mundo árabe foi bastante rápida. O café passou a fazer parte do dia-a-dia dos árabes sendo que, em 1475, até foi promulgada uma lei permitindo à mulher pedir o divórcio, se o marido fosse incapaz de lhe prover uma quantidade diária da bebida. A admiração pelo café chegou mais tarde à Europa durante a expansão do Império Otomano.

AS CAFETERIAS

Foi em Meca que surgiram as primeiras cafeterias, conhecidas como Kaveh Kanes. Cidades como Meca, eram centros religiosos para reza e meditação e a religião muçulmana proibia o consumo de qualquer tipo de bebida alcoólica. Desta forma, os Kaveh Kanes se transformaram em casas onde era possível se passar à tarde conversando, ouvindo música e bebendo café. A bebida conquistou Constantinopla, Síria e demais regiões próximas. As cafeterias tornaram-se famosas no Oriente pelo seu luxo e suntuosidade e pelos encontros entre comerciantes, para a discussão de negócios ou reuniões de lazer.

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Carne à brasileira

Ingredientes:

¼ xícara (chá) de manteiga

1 e 1/2kg de carne cortada em cubinho

1 dente de alho socado

3 cebolas picadas

¼ de xícara (chá) de farinha de trigo

1 xícara (chá) vinho branco seco

2 colheres (chá) de sal

½ colher (chá) de orégano

1 xícara (chá) de café bem forte

Preparo:

Derrete a manteiga numa panela funda. Acrescente a carne e deixe dourar de todos os lados. Junte o alho e as cebolas e cozinhe até que as cebolas fiquem macias, sem dourar. Retire a carne e as cebolas da panela. Misture a farinha de trigo com a manteiga que ficou na panela. Adicione o vinho, o sal, o orégano e o café. Mexa até que engrosse ligeiramente. Coloque a carne e as cebolas novamente na panela. Cubra e deixe levantar fervura. Diminua o fogo e cozinhe lentamente por 1 hora e meia ou até que a carne fique macia. Sirva com arroz branco.

Rendimento: 6 porções