SANTO APETITE
Próximo domingo é o dia dedicado aos pais. Por isso que, a coluna Santo Apetite sugere essa deliciosa sobremesa para o termino de um delicioso almoço ou jantar festivo.
E junto a essa data tão importante. Queremos despertar o olhar dos tantos pais para a sua vocação paterna. Dizer-lhes que não devem delegar a outros, e a outros meios, aquilo que divinamente receberam: a missão de ser pai.
É com essa poesia e com essa receita que o nosso site e essa coluna deseja a todos vocês um feliz dia dos pais.
Que Deus na sua imensa bondade os abençoe!!!
Doce
Bolo na travessa
Ingredientes
6 ovos (claras e gemas separadas)
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras de açúcar
1 colher (sopa) de fermento em pó.
1 colher (chá) de essência de baunilha
Margarina e farinha de trigo para untar
Recheio:
5 colheres (sopa) de maisena
1 litro de leite
4 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de margarina
7 colheres (sopa) de açúcar
1 lata de creme de leite gelada sem soro
Chocolate em pó para polvilhar.
Preparo:
Bata as claras em neve na batedeira e junte as gemas, uma a uma, batendo a cada adição. Acrescente o açúcar e a farinha peneirados, o fermento, a baunilha e misture com uma colher. Despeje a massa em uma forma de 22 cm de diâmetro untada e enfarinhada e leve ao forno médio, preaquecido, por 40 minutos ou até que ao enfiar um palito, ele saia limpo. Retire do forno, deixe esfriar e esfarele. Para o recheio, dissolva a maisena em 1 xícara (chá) do leite e coloque em uma panela com o chocolate, a margarina, o açúcar e o restante do leite. Leve ao fogo, junte o creme de leite e misture. Forre um refratário (pirex de vidro) grande com 1/3 do recheio, o restante do bolo esfarelado e cubra com o recheio restante. Polvilhe com chocolate em pó e leve à geladeira por 3 horas. Sirva.
Pai
Quando o sol ainda não havia cessado o brilho.
Quando a tarde engolia aos poucos as cores do dia,
E despejava sobre a terra os primeiros retalhos de sombra.
Eu vi que Deus veio assentar-se perto do fogão de lenha da minha casa.
Chegou sem alarde,
Retirou o chapéu da cabeça,
E buscando ai um copo de água num pote de barro
Que ficava num lugar de sombra constante.
Ele tinha feição de homem feliz, realizado,
Parecia imerso na alegria que é próprio de quem cumpriu a cena do dia,
E que agora recorre a alegria cotidiana que lhe cabe.
Eu olhava e pensava:
Como é bom ter Deus dentro de casa.
Como é bom chegar a essa hora da vida,
Eu que tenho o direito de ter um Deus só pra mim.
Cair nos seus braços,
Bagunça-lhes os cabelos,
Puxar a caneta do seu bolso
E pedir que desenhasse um relógio bem bonito no meu braço.
Mas, aquele homem,
Aquele homem não era Deus.
Aquele homem era o meu pai.
E foi assim que eu descobri,
Que o meu pai, como o seu jeito finito de ser Deus,
Revelava-me Deus,
Com o seu jeito infinito de ser homem.
Pe. Fábio de Melo